O fascismo é uma ideologia de extrema-direita, semelhante ao nazismo. Diferencia-se por não defender as teses de superioridade racial, muito menos defende o extermínio de nenhuma "raça" considerada inferior. Isso não significa que o fascismo não seja racista, mas o racismo defendido pelos fascistas é bem mais "light", identificando-se com o racismo tipico do ultra-conservadorismo europeu, que também fazia-se presente até mesmo no Reino Unido e na França, por exemplo.
Anti-comunista, se opõe a luta de classes e ao direito de greve dos trabalhadores, defendendo uma organização sindical corporativista, reunindo patrões e trabalhadores sobre o controle do Estado. Anti-liberal, se opõe ao mercado livre, defendendo a regulação da economia pelo Estado, com setores estratégicos controlados pelo mesmo. Inimigo declarado da democracia, defende um estado totalitario com partido único, dirigido por um lider carismático.
O fascismo chegou ao poder na Itália em 1922, quando Benito Mussolini foi nomeado primeiro ministro pelo Rei Vitor Emanuel III. Os conservadores temiam a "ameaça comunista", encontrando nos fascistas de Mussolini, a solução para deter o avanço vermelho. Mussolini logo estabeleceu um governo autoritário, restringindo as liberdades civis e impondo censura a imprensa. Em 1924, o deputado socialista Giacomo Matteotti foi assassinado pelos fascistas, que dois anos depois, colocaram na ilegalidade o Partido Comunista Italiano e o Partido Socialista Italiano, prendendo os lideres de esquerda e estabelecendo o modelo corporativista de organização sindical. Ao final dos anos 20, a Itália se transformou em uma ditadura totalitaria, com um único partido: o Partido de Ação Fascista, de Benito Mussolini.
Em 1929, a ditadura fascista e a Igreja Católica firmaram o Tratado de Latrão, que concedeu independência ao Vaticano, levando o Papa a chamar Mussolini de "dádiva da Providência". Milhares de pessoas foram presas e assassinidas pelos fascistas, que promoveram uma política imperialista que acabaria levando a Itália, a se aliar a Alemanha nazista. Em 1940, os italianos entraram na Segunda Guerra Mundial, ao lado dos alemães. Como resultado disso, Mussolini acabou promovendo perseguições contra a população judaica italiana.
Em 1943, a Itália foi derrotada e Mussolini foi demitido pelo rei, sendo preso pelo novo governo. Mas os alemães ocuparam a Itália e libertaram Mussolini, que se tornou o governante fantoche dos nazistas. Em 1945, os alemães foram expulsos e Mussolini foi capturado pelos guerrilheiros da Resistância anti-fascista, que o executaram, exibindo seu corpo em praça pública.
Mas o fascismo não morreu com Mussolini. Até hoje existem partidos políticos que defendem a ideologia fascista na Europa. É o caso do Partido Chama Tricolor, na Itália, da Frente Nacional, na França, do Partido do Povo, na Dinamarca, etc. Até mesmo aqui no Brasil, existe a Frente Integralista Brasileira, que defende a ideologia fascista.
Essa praga precisa ser combatida, caso contrário a democracia e a própria paz mundial estarão sobre ameaça.
Anti-comunista, se opõe a luta de classes e ao direito de greve dos trabalhadores, defendendo uma organização sindical corporativista, reunindo patrões e trabalhadores sobre o controle do Estado. Anti-liberal, se opõe ao mercado livre, defendendo a regulação da economia pelo Estado, com setores estratégicos controlados pelo mesmo. Inimigo declarado da democracia, defende um estado totalitario com partido único, dirigido por um lider carismático.
O fascismo chegou ao poder na Itália em 1922, quando Benito Mussolini foi nomeado primeiro ministro pelo Rei Vitor Emanuel III. Os conservadores temiam a "ameaça comunista", encontrando nos fascistas de Mussolini, a solução para deter o avanço vermelho. Mussolini logo estabeleceu um governo autoritário, restringindo as liberdades civis e impondo censura a imprensa. Em 1924, o deputado socialista Giacomo Matteotti foi assassinado pelos fascistas, que dois anos depois, colocaram na ilegalidade o Partido Comunista Italiano e o Partido Socialista Italiano, prendendo os lideres de esquerda e estabelecendo o modelo corporativista de organização sindical. Ao final dos anos 20, a Itália se transformou em uma ditadura totalitaria, com um único partido: o Partido de Ação Fascista, de Benito Mussolini.
Em 1929, a ditadura fascista e a Igreja Católica firmaram o Tratado de Latrão, que concedeu independência ao Vaticano, levando o Papa a chamar Mussolini de "dádiva da Providência". Milhares de pessoas foram presas e assassinidas pelos fascistas, que promoveram uma política imperialista que acabaria levando a Itália, a se aliar a Alemanha nazista. Em 1940, os italianos entraram na Segunda Guerra Mundial, ao lado dos alemães. Como resultado disso, Mussolini acabou promovendo perseguições contra a população judaica italiana.
Em 1943, a Itália foi derrotada e Mussolini foi demitido pelo rei, sendo preso pelo novo governo. Mas os alemães ocuparam a Itália e libertaram Mussolini, que se tornou o governante fantoche dos nazistas. Em 1945, os alemães foram expulsos e Mussolini foi capturado pelos guerrilheiros da Resistância anti-fascista, que o executaram, exibindo seu corpo em praça pública.
Mas o fascismo não morreu com Mussolini. Até hoje existem partidos políticos que defendem a ideologia fascista na Europa. É o caso do Partido Chama Tricolor, na Itália, da Frente Nacional, na França, do Partido do Povo, na Dinamarca, etc. Até mesmo aqui no Brasil, existe a Frente Integralista Brasileira, que defende a ideologia fascista.
Essa praga precisa ser combatida, caso contrário a democracia e a própria paz mundial estarão sobre ameaça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário